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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: http://www.crearensalamanca.com/

 

 

HUMBERTO AVILÉS

(Nasceu em Granada, Nicaragua, em 1953)

Humberto Avilés Bermúdez.  Granada (Nicaragua), 1953.  Licenciado en Derecho por la Universidad de Salamanca. Doctor en Derecho Constitucional por la Universidad Complutense de Madrid. Docente de postgrado en varias universidades centroamericanas durante más de quince años. Premio de poesía Universidad de Navarra, con el poemario "Hipótesis del amor", 1979. Finalista del Primer Concurso de Poesía Botón Charro (Salamanca), por el poema "Tríptico de la noche." Tiene publicados poemas y artículos en distintos medios impresos y virtuales tanto de España como de Nicaragua.

 

Libros: Perfil del Olvido. Antología Personal (1976-2012). Foro Nicaragüense de Cultura. Managua, 2013; Estigmas de silencio. Poemas (1971-1976)  Editorial Amarante. Salamanca, 2014; Poética de la simpleza. Editorial Amarante. Salamanca, 2014; Escritos Constitucionales (1999-2010). Editorial Amarante, 2014

 

 

TEXTO EN ESPAÑOL  -  TEXTO EM PORTUGUÊS

 

IX FESTIVAL INTERNACIONAL DE POESÍA DE GRANADA, Nicaragua 2013.  Memoria Poética. 121 Poetas / 56 países.  Managua, Nicaragua:  Fundación Festival Internacional de la Poesía de Granada, 2014.  220 p.  ISBN 978-99964-896-2-4

 

Na capa: reprodução do cartaz do evento.  Inclui poemas dos convidados e uma foto coletiva. Inclui os poemas brasileiros: Thiago de Mello e Floriano Martins.  
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

 Deseo total

 

 Sembrar
de amapolas oscuras
tu cuerpo
cuando ausente
tu mirar esté de mis días.

Sonrisa tuya
rescatar en mis ojos
cuando sentir pueda
que muero.

Recordar el olvido
que sentirte me hizo,
olvidar el recuerdo
apagado para nunca
al calor de tus labios.

Llorar, sí, llorar
esta ignorancia
de sonreír cuando,
menuda, tu libertad
es cruel negación
de volver a ser
amor anegado de locura.

 

 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

 

 

 Desejo total

 

 Semear
de amapolas escuras
teu corpo
quando ausente
teu olhar esteja em meus dias.

Sorriso teu
resgatar em meus olhos
quando eu puder sentir
que morro.

Recordar o olvido
que sentir-te me fez,
olvidar a lembrança
apagada para nunca
no calor de teus lábios.

Chorar, sim, chorar
esta ignorância
de sorrir quando,
pequena, tua liberdade
é uma  cruel negação
de voltar a ser
amor alagado de loucura.

 

*

  

TEXTO EN ESPAÑOL  - TEXTO EM PORTUGUÊS

 

 

PERFIL DEL OLVIDO

 

Caen tarde y luz

con ellas

nace sombra.

 

Distancia gris de

palabra dicha

no dicha de palabra.

 

Siento que ya

no ardemos…

somos fuego de nadie,

rescoldo

casi ceniza.

 

Entibiados por no decir

somos este perfil

olvidado de sí

en otro espejo.

 

 

 

GAVIOTAS

 

Virgen vuelo

en mi asombro detenido

aire de tus alas

perfil dibuja de sencillez.

 

Transparente libertad

repentina sonrisa

moreno corazón de viento.

 

Volás, volamos infinitos

la distancia precisa

para el nos.

 

 

 

 

POEMA SIN PAGINAS

 

Y escribiría otra vez la perfección

de un poema

si desnuda,

volvieras tu mirada

hacia mis pasos buscando soledad…

 

La necesaria para convertirnos

en apasionada multitud

de cópulas. 

 

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http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/nicaragua/nicaragua.html  

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda 

 

 

PERFIL DO OLVIDO 

 

Descem a tarde e a luz
com elas
nasce a sombra.

Distância cinzenta de
de palavra dita
não dita por palavra.

 

Sinto que já
não ardemos...
somos fogo de ninguém.
borralho
quase cinza.

 

Amornados por não dizer
somos este perfil
olvidade de si
em outro espelho.

 

 

 

GAVIOTAS  

 

Voo virgem
em meu assombro detido
ar de tuas asas
perfil desenha de simplicidade.

 

Transparente liberdade
sorriso repentino
moreno coração de vento.

 

Voas, voamos infinitos

a distância exata
para o nós.

 

POEMA SEM PÁGINAS

 

E escreveria uma vez mais a perfeição
de um poema
se desnuda
volverias tua mirada
para os meus passos buscando soledade...

 

A necessária para converter-nos
em apaixonada multidão
de cópulas.

 

 

 

Página publicada em março de 2017

 

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Página publicada em abril de 2021


 

 

 
 
 
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